Romário chegou à CBF no dia que o Golpe completou 49 anos
Romário
foi um dos grandes críticos de Ricardo Teixeira nos últimos dias do
dirigente à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Logo
José Maria Marin assumiu o posto, também foi alvo do deputado federal e
recebeu mais um golpe do Baixinho que, acompanhado de Ivo Herzog,
entregou uma petição na sede na entidade pedindo a saída do atual
presidente.Ivo é filho do jornalista Vladimir Herzog, preso pelo Regime Militar, e acompanhou o ex-jogador neste 1º de abril, data marcada pelos 49 anos do Golpe Militar de 1964. A deputada federal Jandira Feghali e membros da Frente Nacional dos Torcedores (FNT) também estiveram presentes para entregar a petição com cerca de 54 mil assinaturas organizada por Romário.
José Maria Marin tem sua vida ligada àqueles que sustentaram a ditadura brasileira (foi deputado estadual e governador de São Paulo durante o Regime). Não podemos permitir que Marin viva a glória de estar à frente do maior evento mundial da nossa história, acusa o documento entregue nesta segunda, em referência à organização da Copa do Mundo de 2014.
O grupo não foi recebido por dirigentes da CBF, mas não deixou de protocolar o documento e encaminhá-lo para os membros do colégio eleitoral da entidade. A intenção de Romário é mobilizar os presidentes dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e das 27 federações estaduais pela saída de Marin.
Protocolei junto com Ivo Herzog e com a deputada federal Jandira Feghali uma petição com mais de 50 mil assinaturas pedindo a saída do presidente da CBF, José Maria Marin. Não fomos recebidos por nenhum membro da diretoria da CBF, mas protocolamos nosso pedido, declarou o Baixinho em seu perfil oficial no Facebook.
As 188 assinaturas, foram colhidas em tempo recorde, pouco mais de 24 horas. O Regimento da Câmara exige 171, um terço dos deputados. Romário optou por abordar os deputados pessoalmente, é comum os assessores exercerem a função.
Romário iniciou a coleta de assinaturas ontem, às 15h, depois de anunciar a iniciativa no Plenário. O primeiro a assinar foi o deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que presidia a Mesa. Hoje às 16h, 166 deputados já haviam assinado o requerimento.
Em 2012, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) também tentou protocolar um pedido de CPI para investigar a entidade. Segundo sua assessoria, ele próprio demorou duas semanas para conseguir o número regimentar de assinaturas.
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