É notório o desespero da campanha do candidato do acordão Henrique
Alves (PMDB). Não tendo o que falar de Robinson, sua assessoria lança mão de um
texto falando de um Título de Cidadão Norte-riograndese concedido pela
Assembleia Legislativa ao médico Roger Abdelmassih, preso recentemente e
condenado a 278 anos de prisão por estuprar 52 mulheres em seu consultório. O
Título de Cidadão lhe foi agraciado em 2006, quando não se tinha nada contra
Abdelmassih. Mas o candidato do acordão tenta criar um factóide e subestimar a
inteligência da população.
O desespero do candidato do acordão faz a sua assessoria de imprensa
tentar criar um “fato novo”, na tentativa de desconstruir a candidatura de
Robinson, mas, quem não tem nada a esconder, também não tem nada a temer. Ao
contrário, quem tem muito a esconder e temer é o candidato do acordão, Henrique
Alves, que sempre que se fala de seus escândalos ele diz que é “baixaria”.
Impressiona como desde o início do segundo turno a campanha de Henrique
se utiliza de artifícios pouco republicanos, com o claro intuito de confundir a
população.
Robinson tem pautado a sua campanha na apresentação de propostas e
mostrando fatos concretos sobre o candidato do acordão. Fatos amplamente
divulgados pela imprensa nacional e que mostram uma pratica política fora de
sintonia com o que espera a população de um bom político. Robinson não tem nada
a esconder nem a temer. Já Henrique Alves, deve explicações ao povo do Rio
Grande do Norte.
Henrique sim - deve estar muito preocupado - pois que a delação
premiada acordada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, com o
Ministério Público Federal, citando, inclusive, o presidente da Câmara como um
dos participantes do Petrolão, já foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal. São
denúncias com provas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras contra
políticos e que já estão no Supremo. Henrique desqualifica as denúncias, mas em
nenhum momento disse que iria processar o ex-diretor da Petrobras por calúnia e
difamação.
Contra Henrique Alves também tramita no Tribunal Regional Federal, em
Brasília, um processo por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
O processo data de 2004, sob o número 2004.34.00.040901-9. Mas como Henrique
Alves é “influente”, que sempre abre as portas em Brasília, como ele mesmo diz,
o processo se arrasta há dez anos. Uma semana antes do primeiro turno o “nobre
deputado” recebeu uma notificação sobre esse mesmo processo.
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